Vivemos num mundo acelerado, os estímulos são demasiados, estamos cada vez mais voltados para o exterior, desconectados de nós próprios, desconectados dos outros.
Valha-nos a fibra óptica em casa, o wi-fi nos cafés, e o 3G no meio da natureza, para não nos sentirmos sozinhos, para não estarmos um momento ligados apenas ao presente, valha-nos isso… não saberíamos o que poderia ocorrer se isso acontecesse.
Ou será que não aconteceria nada de mau? Poderíamos tentar, só a título de experiência.
Mais do que a necessidade constante de estarmos online, parece que essa necessidade trouxe à deriva o melhor e o pior do ser humano. Já todos sabemos o pior, basta fazer uma partilha, uma visualização, um comentário num post polémico, e tornamos viral o ódio, as palavras de mal dizer, o boato e a violência. Não é sobre isso que quero falar.
Quero falar no oposto, no melhor que esta necessidade pode trazer. É inegável o papel das redes sociais na nossa vida, seja por questões pessoais ou profissionais tornaram-se uma extensão de nós próprios.
O meu apelo é que tornemos viral o amor e a empatia! Precisamos disso! Precisamos de sentir isso pelo outro, precisamos de nos colocar na pele da outra pessoa, precisamos de pensar, e se fosse eu? Precisamos de refletir antes de comentar, precisamos filtrar o que queremos ver, que invariavelmente nos influencia positiva ou negativamente. Precisamos de ensinar às crianças através do exemplo que devemos tratar o outro com respeito mesmo que não concordemos com o que ele diz.
Mais do que isso, precisamos de ensinar às crianças que não é o ódio que nos salva, é o amor!
Abraço
Raquel Ferreira Santos, Psicóloga & Consultora
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