Brincar permite à criança interagir, compreender papéis sociais, comunicar o seu mundo interno, conhecer pessoas, aprender a partilhar, descobrir, explorar, ganhar autonomia.
A brincadeira dá sempre lugar ao simbólico, através dela a criança teatraliza situações do seu quotidiano. Organizando-se se a situação é mais difícil de gerir, ou divertindo-se se a situação for agradável.
Sempre que a criança brinca, está a comunicar! Deixa que entremos no seu mundo, e seremos invadidos por tantas mensagens quantas a nossa atenção e sensibilidade permitirem captar.
É tão fácil para elas dizerem: queres brincar comigo?
Os papéis sociais começam a definir-se desde cedo, percebem quando podem ter iniciativa, quando têm de esperar quando alguém está à frente para andar de baloiço, quando precisam de esperar que o outro acabe de fazer alguma coisa e tantas outras experiências que as colocam como observadoras participantes no mundo.
E tão bom que é brincar! Sentar na mesa dos putos no Natal, fazer castelos na areia, rir sem motivo, pular em cima da cama, dançar todas as músicas, esconder e contar até 100, cantar sem saber a letra…
Por isso divirtam-se, brinquem com os vossos filhos, sobrinhos, afilhados, com a criança parada no trânsito no carro do lado, com o miúdo no supermercado! Atrevam-se a fazer o mesmo com adultos, sorriam para qualquer pessoa, assobiem um clássico na rua e vejam quem vos acompanha, saiam para a rua quando estiver a chover e dancem, façam bombas na piscina, caretas para os seus amigos e brinquem até esgotarem as pilhas.
Porque se a vida é breve, que seja leve!
Abraço
Raquel Santos, Psicóloga & Consultora
Excelente!
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